Atendimento Educacional Especializado

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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Festa de encerramento






No dia 14/12 aconteceu nossa festa de encerramento. Nossos alunos compareceram em peso, foi uma manhã muito alegre.
Confiram:

domingo, 13 de novembro de 2011

Relembrando...

É sempre bom lembrar alguns aspectos no processo de aprendizagem da leitura e da escrita de qualquer criança:


Motivação: a criança precisa querer aprender, estar comprometida com sua própria aprendizagem. A motivação é resultado de um trabalho de valorização da leitura e da escrita, da curiosidade despertada e permitida de saber mais.

Significado: produções ou reproduções mecânicas de letras, sílabas ou palavras que não traduzam sentido para a criança, que não se baseiem em seus temas de interesse ou não sejam utilizadas para transmitir o que ela tem a dizer, não são motivadores.

Funcionalidade: ler e escrever tem uma função, servem para receber e transmitir mensagens. Dar funcionalidade à alfabetização a torna mais concreta e mais desejada.
Instigar a curiosidade: provocar a aprendizagem, mostrar como é bom saber, aprender, como facilita a vida e permite conseguir o que se quer. Despertar na criança o interesse pelos jogos que envolvam leitura e escrita, deixar bilhetes que contenham mensagens que a criança deseja saber, faz com que ela se mobilize na direção dessa aprendizagem.

Recurso visual associado: a retenção da informação visual é mais eficiente e amplia a possibilidade do lúdico e da atenção. Portanto, facilita a aprendizagem.
Retomada: rever conteúdos aprendidos antes de avançar no processo de aprendizagem tranqüiliza a criança pelo contato com informações dominadas e fortalece o aprendizado do novo.

Dinâmica: deve ser um processo, em constante movimento, atual, com estratégias diferentes, utilizando todos os sentidos para estimular, envolver a criança, levar a pensar, se movimentar e aplicar o que é aprendido.

Respeitar o desenho das letras: a criança que define sozinha o modo de escrever uma letra pode eleger traçados complexos e desnecessários. Aprender o traçado de cada letra vai facilitar o aprendizado da escrita. Não deixar como certo o que está errado, pois a criança percebe quando não é corrigida - só não exigimos competência de quem não acreditamos ser capaz

Caixa alta: o uso da letra de imprensa maiúscula pode ser facilitadora, por exigir traçados com menos curvas e letras separadas que favorecem sua identificação.

Estimular todas as formas de leitura e escrita: ler e escrever não estão ligados apenas a letras e palavras. Podemos ler figuras, rótulos e marcas; podemos escrever símbolos, desenhos e figuras. A recepção e expressão gráficas podem se realizar através de muitas maneiras.

Histórias podem e devem ser contadas e recontadas, não há problema em manter um único interesse por determinado tempo, desde que se criem variações sobre o mesmo tema.

Falar e escrever sobre si mesmo: quando a criança é estimulada a perceber e relatar o que vive, faz interpretação de texto constante na vida.

Envolver a família: a família é um modelo muito importante. Valorizar a leitura, comunicar-se através de bilhetes, presentear com livros e fazer de idas a bibliotecas e livrarias um programa legal, desperta na criança o desejo de compartilhar esse conhecimento.

O aluno é o norte, a referência maior. Ele está interessado? Ele está envolvido? Suas competências estão sendo valorizadas? Ele sabe o seu papel nesse processo de aprender? Ele está aprendendo? É olhando para o aluno que o professor será capaz de buscar a metodologia, as estratégias e os recursos mais eficientes.

Texto adaptado por Ana Cláudia Yamamoto Hora – Psicopedagoga – Sala de apoio/ Déficit Intelectual

domingo, 2 de outubro de 2011



26 DE SETEMBRO DIA NACIONAL DO SURDO

A Comunidade Surda Brasileira comemora em 26 de setembro, o Dia Nacional do Surdo, data em que são relembradas as lutas históricas por melhores condições de vida, trabalho, educação, saúde, dignidade e cidadania. No Brasil, o dia 26 de setembro é celebrado devido ao fato desta data lembrar a inauguração da primeira escola para Surdos no país em 1857, com o nome de Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de Janeiro, atual INES-Instituto Nacional de Educação de Surdos.

Mas você sabe o que é surdez?

•A surdez é a diminuição da capacidade de percepção normal dos sons, que traz ao indivíduo uma série de conseqüências ao seu desenvolvimento, principalmente no que diz respeito à linguagem oral.

•Considera-se surdo o indivíduo cuja audição não é funcional na vida comum e, parcialmente surdo aquele cuja audição, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva. A competência auditiva é classificada como: normal, perda leve, moderada, severa e profunda. A surdez severa e profunda impede que o sujeito adquira, naturalmente, a linguagem oral.

Surdo-Mudo?

O fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é uma outra deficiência, totalmente desagregada à surdez. São minorias os surdos que também são mudos. Fato é a total possibilidade de um surdo falar, através de exercícios fonoaudiológicos, aos quais chamamos de surdos oralizados. Também é possível um surdo nunca ter falado, sem que seja mudo, mas apenas por falta de exercício. Por isso, o surdo só será também mudo se, e somente se, for constatada clinicamente deficiência na sua oralização, impedindo-o de emitir sons.

O que é LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais?

Considerada uma língua completa, a Libras é a forma de comunicação e expressão gestual capaz de transmitir idéias e fatos. É a língua materna dos surdos do Brasil e, como tal, de igual importância para seus familiares, profissionais da área de surdez e de todos que trabalham e convivem com surdos. A Libras é completamente independente do português, seguindo regras gramaticais e de construção de significados diferentes. Ela não é, portanto, uma tradução da língua falada para a de sinais, ela é, sim, uma forma de linguagem própria dos deficientes auditivos.



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PARA PROFESSORES

Estas são orientações metodológicas básicas para que os professores do ensino regular possam contribuir para a inclusão efetiva do aluno com deficiência visual.

Nas aulas, dê normas claras de referência, utilizando conceitos espaciais: direita/esquerda, na frente/atrás, em cima/embaixo, etc.
Evite oferecer tudo nas mãos do aluno com cegueira. Encoraje seu aluno a se locomover pela classe, pedindo que ele se dirija até sua a cadeira ou a dos seus colegas.
Não permita que o aluno permaneça durante a aula debruçado sobre a cadeira. Estimule seu aluno a manter uma postura ereta e a cabeça erguida. Evite maus hábitos de postura.
Informe para o aluno com cegueira que ele poderá pedir ajuda quando precisar.
Explique em voz alta tudo que for expor no quadro de giz. Permita que o aluno grave a aula para facilitar o seu estudo.
Quando houver algum empecilho da sua parte para ditar as informações escritas no quadro de giz, solicite a um aluno vidente para sentar junto do aluno com cegueira e à medida que ele for copiando no caderno poderá ditar para o colega que não enxerga. Entretanto, não atribua essa responsabilidade sempre ao mesmo aluno, envolva todos os alunos videntes nessa colaboração.
Proceda com seu aluno cego da mesma maneira que procede com o aluno vidente. Não passe a responsabilidade da família do deficiente para o professor de apoio. Quando sentir necessidade, convide os pais do aluno com cegueira e converse sobre o desempenho e o comportamento do aluno.
Um aluno com cegueira não pode ser comparado a um aluno que enxerga, totalmente. O aluno com cegueira pode necessitar de mais horas para desenvolver uma atividade, e de diferentes explicações por parte do professor para compreensão do conteúdo. Daí a importância de um trabalho integrando professor da classe regular e professor da sala de recursos.
O material didático como livro, apostilas, gráficos, mapas e outros afins, necessitam ser adaptados pelo professor de apoio, para uso do aluno com cegueira. Portanto, para que seu aluno com cegueira participe das atividades em sala junto com os colegas videntes, é necessário que você informe ou disponibilize com antecedência o material para o professor da sala de recursos adaptar, já que esses materiais servem como elementos favorecedores do processo ensino aprendizagem.
Mantenha uma postura de absoluta normalidade e igualdade para com a classe como um todo. Não adote atitudes de super proteção diante do aluno com cegueira, fazendo-lhe concessões que não faria aos seus alunos videntes, tipo eliminar ou facilitar conteúdos ou tarefas. O aluno com cegueira deve ser tratado com a mais absoluta igualdade no que se refere ao conteúdo programático, aos deveres, direitos, disciplina e avaliação.
Não solicite do aluno com cegueira atividades que requeiram o uso da visão para a sua realização, tipo: desenho de gravuras, gráficos e mapas. Atividades desse tipo são realizadas e explicadas pelo professor da sala de recursos, para ele estudar. Portanto, avalie o conteúdo da atividade e não a apresentação figurativa, já que não foi o aluno que fez.
O aluno com cegueira deve permanecer na sala de aula regular para aprendizagem dos conteúdos.
Entregue ao professor de apoio com no mínimo 48 horas de antecedência, a avaliação do aluno para ser transcrita para o Sistema Braille e adaptada. A transcrição e adaptação da avaliação requer tempo. Oportunize o aluno com cegueira fazer sua avaliação junto com os seus colegas, em sala de aula.
Dirija-se ao aluno chamando-o pelo nome. Evite que os alunos videntes chamem o colega portador de cegueira pela deficiência, tipo “cego” ou “ceguinho”.
Proporcione ajuda metodológica ao aluno com cegueira oferecendo-lhe o material com as devidas adaptações para que ele desenvolva as atividades comuns no grupo. Feitas as adequações e adaptações necessárias, o aluno com cegueira não lhe tomará demasiado tempo e você não terá que negligenciar os demais para atender às suas necessidades.
Promova atividades em grupo. Esse procedimento além de ajudar o aluno com cegueira quando ele não dispõe de material impresso em Braille, contribui para a interação com os demais colegas, fazendo- o não se marginalizado ou segregado na sala de aula.

PAIM, Cátia. INTEGRAÇÃO ESCOLAR DO ALUNO COM CEGUEIRA: da intenção à ação. 2002. dissertação de mestrado em educação especial. UEFS/CELAAE-CUBA. Feira de Santana – Bahia

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Formas criativas para estimular a mente de alunos com deficiência

O professor deve entender as dificuldades dos estudantes com limitações de raciocínio e desenvolver formas criativas para auxiliá-los.
Mas por onde começar quando a deficiência é intelectual? Melhor do que se prender a relatórios médicos, os educadores das salas de recurso e das regulares precisam entender que tais diagnósticos são uma pista para descobrir o que interessa: quais obstáculos o aluno enfrentará para aprender - e eles, para ensinar.
No geral, especialistas na área sabem que existem características comuns a todo esse público . São três as principais dificuldades enfrentadas por eles: falta de concentração, entraves na comunicação e na interação e menor capacidade para entender a lógica de funcionamento das línguas, por não compreender a representação escrita ou necessitar de um sistema de aprendizado diferente. "Há crianças que reproduzem qualquer palavra escrita no quadro, mas não conseguem escrever sozinhas por não associar que aquelas letras representem o que ela diz", comenta Anna Augusta Sampaio de Oliveira, professora do Departamento de Educação Especial da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Alunos com dificuldade de concentração precisam de espaço organizado, rotina, atividades lógicas e regras. Como a sala de aula tem muitos elementos - colegas, professor, quadro-negro, livros e materiais -, focar o raciocínio fica ainda mais difícil. Por isso, é ideal que as aulas tenham um início prático e instrumentalizado. "Não adianta insistir em falar a mesma coisa várias vezes. Não se trata de reforço. Ele precisa desenvolver a habilidade de prestar atenção com estratégias diferenciadas para, depois, entender o conteúdo", diz Maria Tereza Eglér Mantoan, doutora e docente em Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O ponto de partida deve ser algo que mantenha o aluno atento, como jogos de tabuleiro, quebra-cabeça, jogo da memória e imitações de sons ou movimentos do professor ou dos colegas - em Geografia, por exemplo, ele pode exercitar a mente traçando no ar com o dedo o contorno de uma planície, planalto, morro e montanha. Também é importante adequar a proposta à idade.
A importância do foco nas explicações em sala de aula principalmente, aos assuntos trabalhados em classe. Nesse caso, o estudo das formas geométricas poderia vir acompanhado de uma atividade para encontrar figuras semelhantes que representem o quadrado, o retângulo e o círculo. A meta é que, sempre que possível e mesmo com um trabalho diferente, o aluno esteja participando do grupo. A tarefa deve começar tão fácil quanto seja necessário para que ele perceba que consegue executá-la, mas sempre com algum desafio. Depois, pode-se aumentar as regras, o número de participantes e a complexidade. "A própria sequência de exercícios parecidos e agradáveis já vai ajudá-lo a aumentar de forma considerável a capacidade de se concentrar", comenta Maria Tereza, da Unicamp.
É a limitação em pelo menos duas das seguintes habilidades: comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho. O termo substituiu "deficiência mental" em 2004, por recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), para evitar confusões com "doença mental", que é um estado patológico de pessoas que têm o intelecto igual da média, mas que, por algum problema, acabam temporariamente sem usá-lo em sua capacidade plena. As causas variam e são complexas, englobando fatores genéticos, como a síndrome de Down, e ambientais, como os decorrentes de infecções e uso de drogas na gravidez, dificuldades no parto, prematuridade, meningite e traumas cranianos. Os Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGDs), como o autismo, também costumam causar limitações. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 5% da população mundial tem alguma deficiência intelectual.
O que é a deficiência intelectual?
Foi o que fez a professora Marina Fazio Simão, da EMEF Professor Henrique Pegado, na capital paulista, para conseguir a atenção de Moisés de Oliveira, aluno com síndrome de Down da 3ª série. "Ele não ficava parado, assistindo à aula", lembra ela. Este ano, em um projeto sobre fábulas, os avanços começaram a aparecer. "Nós lemos para a sala e os alunos recontam a história de maneiras diferentes. No caso dele, o primeiro passo foram os desenhos. Depois, escrevi com ele o nome dos personagens e palavras-chave", relata ela. Escrita significativa e muito bem ilustrada
A falta de compreensão da função da escrita como representação da linguagem é outra característica comum em quem tem deficiência intelectual. Essa imaturidade do sistema neurológico pede estratégias que servem para a criança desenvolver a capacidade de relacionar o falado com o escrito. Para ajudar, o professor deve enaltecer o uso social da língua e usar ilustrações e fichas de leitura. O objetivo delas é acostumar o estudante a relacionar imagens com textos. A elaboração de relatórios sobre o que está sendo feito também ajuda nas etapas avançadas da alfabetização. A professora Andréia Cristina Motta Nascimento é titular da sala de recursos da EM Padre Anchieta, em Curitiba, onde atende estudantes com deficiência
intelectual. Este ano, desenvolve com eles um projeto baseado na autoidentificação - forma encontrada para tornar o aprendizado mais significativo. A primeira medida foi pedir que trouxessem fotos, certidão de nascimento, registro de identidade e tudo que poderia dizer quem eram. "O material vai compor um livro sobre a vida de cada um e, enquanto se empolgam com esse objetivo, eu alcanço o meu, que é ensiná-los a escrever", argumenta a educadora. Quem não se comunica... pode precisar de interação Outra característica da deficiência intelectual que pode comprometer o aprendizado é a dificuldade de comunicação. A inclusão de músicas, brincadeiras orais, leituras com entonação apropriada, poemas e parlendas ajuda a desenvolver a oralidade. "Parcerias com fonoaudiólogos devem ser sempre buscadas, mas a sala de aula contribui bastante porque, além de verbalizar, eles se motivam ao ver os colegas tentando o mesmo", explica Anna, da Unesp. Essa limitação, muitas vezes, camufla a verdadeira causa do problema: a falta de interação. Nos alunos com autismo, por exemplo, a comunicação é rara por falta de interação. É o convívio com os colegas que trará o desenvolvimento do estudante. Para integrá-lo, as dicas são dar o espaço de que ele precisa mantendo sempre um canal aberto para que busque o educador e os colegas. Para a professora Sumaia Ferreira, da EM José de Calazans, em Belo Horizonte, esse canal com Vinicius Sander, aluno com autismo do 2º ano do Ensino Fundamental, foi feito pela música. O garoto falava poucas palavras e não se aproximava dos demais. Sumaia percebeu que o menino insistia em brincar com as capas de DVDs da sala e com um toca-CD, colocando músicas aleatoriamente. Aos poucos, viu que poderia unir o útil ao agradável, já que essas atividades aproximavam o menino voluntariamente. Como ele passou a se mostrar satisfeito quando os colegas aceitavam bem a música que escolheu, ela flexibilizou o uso do aparelho e passou a incluir músicas relacionadas ao conteúdo. "Vi que ele tem uma memória muito boa e o vocabulário dele cresceu bastante. Por meio dos sons, enturmamos o Vinicius."
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/formas-criativas-estimular-mente-deficientes-intelectuais-476406.shtml

sábado, 3 de setembro de 2011

Equipe do CRIE celebrando 10 anos de Inclusão


O Teatro Municipal de Ilhéus esteve em festa no dia 30 de agosto em celebração ao 10º aniversário do CRIE. Estiveram prestigiando o evento autoridades, gestores escolares, orientadores, coordenadores das escolas, pais e alunos atendidos no centro e toda a família CRIE.
Momentos emocionantes como a apresentação de nossos alunos e o coral de pais abrilhantaram mais o evento.
Agradecemos a todos que fizeram presentes, a todos os parceiros do Centro e em especial a família de nossos alunos.

domingo, 19 de junho de 2011

Ubuntu para vocês!!!

A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.

Ela
contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou
uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam dentro.

As
crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

O
antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.

Elas
simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

Ele
ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade,a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu
significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"

Atente
para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...
UBUNTU PARA VOCÊS!